quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A felicidade mora ao lado

Ela era feliz e não sabia!

Estava tudo bem. Até que ela saiu do seu próprio mundo.
O que será que está certo? Ser a esposa correta, fazer tudo que o marido quer e ser infeliz por isso ou fazer o que os dois querem e ser feliz? E a Bíblia, o que ela diz sobre isso?

Se eu podesse diria a ela que se existisse uma palavra que definisse CASAMENTO essa palavra seria: RENÚNCIA. Mas eu não posso.

Quando só bebemos da nossa água...apenas ela é o suficiente para matar a nossa sede. Mas quando bebemos a água do vizinho...há quando bebemos...parece ser bem melhor!



Parece passar diante dos meus olhos um replay daquela cena. Ela olhou dentro dos meus olhos e perguntou porque não era como antes, porque eles não se beijavam ou se abraçavam como antes. Infelizmente eu, eu não sabia o que dizer e não disse nada.

 A água do vizinho sempre parecerá mais doce, mas mesmo sabendo disso prefiro a certeza de que a minha é limpa!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CORAGEM



... Ele estava lá e expôs todo o seu pecado. Foi humilhante e ao mesmo tempo exemplar.
Gostaria de ter a coragem dele. Em meio aquela multidão que cultuava ao Senhor aquela noite, ele simplismente se prostou diante do pão e do vinho.
Ele sempre pareceu ser um homem forte, bom cristão, bom filho e um bom pai (eu vejo isso de perto), bom cuidador e bom professor. As vezes parecia apresentar algumas falhas no quisito, esposo, mas ninguém é perfeito.
Eu via em suas atitudes o quanto ele lutava para se afastar do seu pecado. Via a forma que ele não olhava pra elas. Eu até colocaria a minha mão no fogo por ele, e não teria me queimado. Ele não estava em pecado mesmo.
Quando disse que suas lembranças lhe davam prazer, senti em mim a dor do seu pecado. Sabia naquela hora que ele não era o único naquela situação, mas faltava coragem pra encarar aquela multidão e confessar meu pecado.
Aquele homem que eu julgava o certinho não era bem isso mas, é corajoso e isso me faz admira-lo ainda mais...
Ha, se ele soubesse o  quanto o adimiro...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Minhas escolhas

Na vida, fiz várias escolhas, assim como todo mundo. Quando criança escolhi querer o que os meus pais escolhiam. Na adolescência escolhi ser a estudante nota 10, nunca reprovar, sempre nota máxima. Quando a minha fase jovem chegou escolhi ser igual as minhas "amigas", ou seja, mentir, sair,  ficar, namorar.
Bom, apesar de considerar a maior parte das minhas escolhas boas, com as pouquíssimas más escolhas sofri muito. Acho até que paguei por elas.
Saiba que amadurecer quando você ainda está verde é horrível. A vida me "enfurnou"!
Aos 19 anos escolhi casar e ser uma dona de casa. Claro que também escolhi associar tudo isso ao meu trabalho e aos meus estudos.Olha, confesso que depois de ter pagado por algumas de minhas escolhas a vida foi bem generosa comigo. Meu casamento é uma benção, tenho boa parte daquilo que um dia pensei em pedir a Deus. Mas mesmo sem eu lhe pedir Ele me deu.
Hoje eu tenho apenas 21 anos de idade, mas falo como se fosse um velha, eu sei. A vida me ensinou muito. Do ponto de vista que a expectativa de vida no Brasil é de mais ou menos 80 anos, ainda tenho muitas escolhas a fazer. Mas hoje, especialmente hoje, eu escolhi mudar. A muito tempo eu mudei e amadureci, mas pra muita gente eu não passo de uma criança. As vezes isso me revolta, não sou uma dondoca, tenho minhas responsabilidades, trabalho se eu quiser comer, pagar minhas contas e estudar. Mas todos me olham com cara de boa vida, acham que eu tenho tudo nas mãos só porque estou sempre sorrindo. Deveria estar chorando por acaso? Não iria ajudar mesmo! Já tentei mudar outras vezes, mas sabe quando ninguém acredita em você? Todos ficam dizendo: o que você tem? Você não é assim? Ta inventando moda é? Poxa! Será que ninguém acredita que eu posso ser uma pessoa séria?
Eu não vou me isolar do mundo, serei a mesma, e brincando as vezes, feliz como sempre. Mas preciso de pessoas que ouçam o meu silêncio. Quero ficar um pouco comigo mesma, pra ver se amadureço um pouco mais.
Vou pendurar uma placa na minha testa escrita: SILÊNCIO! ESTOU CRESCENDO!

By Damásia Marina